segunda-feira, 26 de setembro de 2011

BIBLIOGRAFIA

Referências Bibliográficas

ASSIS, H. A importância da adequação de atividades desenvolvidas nas instituições de
amparo a idosos e sua relação com as atividades realizadas na vida pregressa. 1999. 180
f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 1999.
AYALA, E.Z.L. Como conseguir melhor rendimento no trabalho de equipe. Rev. Paul. Hosp.
São Paulo, v.26, p.219-227, jul. 1979.
ANTUNES, A.V e SAT’ ANN, L.R. Satisfação e motivação no trabalho do enfermeiro. Rev.
Bras. Enf. Brasília v.49, n.3, p.425-434, jun./set. 1996.
BERLO, D.K. O processo da comunicação: introdução à teoria e a prática. 8ª ed. São
Paulo:Martins Fontes, 1997.296p
CIANCIARULO, T J. (org) Instrumentos básicos para o cuidar: Um desafio para a
qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 1996. 154p.
KRON, T. e GRAY, A. Administração dos cuidados de enfermagem ao paciente:
colocando em ação as habilidades de liderança. Rio de Janeiro: Interlivros, 1989. 302p.
PINTO, I.C. Caracterização da população idosa, atendida em uma unidade básica de
saúde. 1993. 142f. Dissertação (mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
Ribeirão Preto, 1993.
SILVA. M.J.P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações pessoais em
saúde. São Paulo: gente, 1996.133p.
STEFANELLI, M.C. Comunicação com paciente: teoria e ensino. 2. Ed. São Paulo: Robe,
1993.200p.

domingo, 25 de setembro de 2011

COMUNICAÇÃO

O que é comunicar?
A palavra “comunicar” provém do latim Comunicare e significa “pôr em comum”.
Comunicar é um acto fundamental da vida humana, não podemos não comunicar, estamos sempre em interacção com alguma coisa ou com alguém.
Significa, assim, transmitir uma mensagem (ideias, sentimentos e experiências) entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e faz.
Por outro lado, a comunicação é o mecanismo através do qual as relações humanas existem e se desenvolvem.

É a fonte de mensagem da informação. Simboliza quem inicia o processo de comunicação. Pensa, codifica e envia a mensagem.
- Canal de transmissão- Emissor
Tem como função estabelecer a ligação entre o emissor e o receptor da mensagem. Representa o meio através do qual a mensagem é transmitida.
Exemplos: TV, telefone, carta, rádio, TV, meios informáticos.
- Receptor
Representa que recebe e descodifica a mensagem.
- Mensagem
Aquilo que se pretende transmitir.
- Código
Conjunto de elementos com significado organizados, segundo determinadas regras, que são aceites pelo emissor e pelo receptor.
- Ruídos
São perturbações ao processo de comunicação.
- Retroinformação (feedback)
É a resposta que o receptor da mensagem efectua. Pode ser encarada como a medida do resultado da informação.
Para que possa existir comunicação, têm que existir alguns elementos:
Esquema Comunicacional Os sons, os gestos, os sinais e as imagens podem transmitir uma informação, um sentimento ou uma intenção que, numa comunidade, deverão ser entendidos de forma clara e simples. É através dos nossos sentidos (visão, audição, olfacto, gestos e tacto).
Problemas que podem ocorrer durante a comunicação:
-supressão total ou parcial da mensagem;
-deformação da mensagem;
-perda de produtividade (velocidade menor, esforço maior)
O que são os ruídos na comunicação
São todas as perturbações, distorções de significado que ocorrem no processo de comunicação e que não são pretendidas pela fonte, mas que afecta a recepção da mensagem no seu destino e, deste modo, a quantidade de qualidade de informação desejada que pode ser enviada numa dada situação, num determinado tempo.
Os ruídos podem interferir em diversos pontos do processo de comunicação:
Emissor – Palavras mal pronunciadas ou prenunciadas num tom de voz demasiado baixo, perturbações de fala, etc.
Receptor – distracção, deficiência ou incapacidade visual ou auditiva.
Código – gralhas, utilização de códigos diferentes.
Canal – interferência radiofónica, papel sujo, barulho no meio envolvente.
Tipos de ruídos
Ruídos Sonoros: o gaguejar do emissor, o ruído produzido por um avião, burburinhos, conversas paralelas à mensagem...
Ruídos Visuais – cores e contrastes agressivos, tudo aquilo que choque o nosso sistema visual, … Ruídos Olfactivos – perfumes intensos, maus cheiros, tudo aquilo que interfere no nosso sistema olfactivo….
Ruídos Gustativos – pastilhas elásticas, chocolates, …
A comunicação efectua-se através de:
Comunicação Verbal
Oral – rádio, telefone, palestras, …
Escrita – jornais, revistas, circulares, cartas, sms…
Audiovisual – televisão, cinema, publicidade, …
Comunicação Não-Verbal
Gestual – Linguagem gestual, gestos dos sinaleiros,..
Codificada ou Simbólica – código morse, código de sinais de trânsito, …
Táctil – linguagem táctil dos cegos, leitura ou exame com a ponta do dedos, …
Os nossos comportamentos e a nossa postura também comunicam

COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL

Comunicação é o processo de troca de informações entre um emissor e um receptor. Um dos aspectos que podem interferir nesse processo é o código a ser utilizado, que deve ser entendível para ambos. Quando falamos com alguém, lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como código. Esse tipo de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa é a linguagem mais comum no nosso dia-a-dia. Quando alguém escreve um texto, por exemplo, está usando a linguagem verbal, ou seja, está transmitindo informações através das palavras. A outra forma de comunicação, que não é feita nem por sinais verbais nem pela escrita, é a linguagem não-verbal. Nesse caso, o código a ser utilizado é a simbologia. A linguagem não-verbal também é constituída por gestos, tom de voz, postura corporal, etc. Se uma pessoa está dirigindo e vê que o sinal está vermelho, o que ela faz? Pára. Isso é uma linguagem não-verbal, pois ninguém falou ou estava escrito em algo que ela deveria parar, mas como ela conhece a simbologia utilizada, apenas o sinal da luz vermelha já é suficiente para ela compreender a mensagem. Ao contrário do que alguns pensam, a linguagem não-verbal é muito utilizada e importante na vida das pessoas. Quando uma mãe diz de forma áspera, gritando e com uma expressão agressiva, que ama o filho, será que ele interpretará assim? Provavelmente não. Esse é apenas um exemplo entre muitos, para ilustrar a importância da utilização da linguagem não-verbal. Outra diferença entre os tipos de linguagens é que, enquanto a linguagem verbal é plenamente voluntária, a não-verbal pode ser uma reação involuntária, provindo do inconsciente de quem se comunica.

AUTO-ESTIMA

Apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios actos.atos.atos e pensamentos
A auto-estima tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com auto-respeito. Ela reflecte o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades). Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e os outros.
Ter uma auto-estima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma auto-estima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas errado como pessoa. Ter uma auto-estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento - às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo - reforçando, portanto, a incerteza.
Auto-estima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim. Quando crianças, a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito podem ser alimentados ou destruídos pelos adultos - conforme tenhamos sido respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos. Mas, em nossos primeiros anos de vida, as nossas escolhas e decisões são muito importantes para o desenvolvimento futuro de nossa auto-estima. Estamos longe de ser meros receptáculos da visão que as outras pessoas têm sobre nós. E de qualquer forma, seja qual tenha sido a nossa educação, quando adultos o assunto está em nossas próprias mãos
Ninguém pode respirar por nós, ninguém pode pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança e amor-próprio. Posso ser amado pela minha família, por meu companheiro ou companheira e por meus amigos e, mesmo assim, não amar a mim mesmo. Posso ser admirado pelos meus colegas de trabalho e mesmo assim ver-me como um inútil.
Posso projectar uma imagem de segurança e uma postura que iludem virtualmente a todos e ainda assim tremer secretamente ao sentir a minha inadequação. Posso preencher todas as expectativas dos outros e, no entanto, falhar em relação ás minhas; posso conquistar todas as honras e apesar disso sentir que não cheguei a nada; posso ser adorado por milhões e despertar todas as manhãs com uma nauseante sensação de fraude e vazio.
Porque é bom ter auto-estima? •Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota;
•Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso;
•Quanto maior a nossa auto-estima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual;
•Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo;
•Quanto maior a nossa auto-estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como "estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos", uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros;
•Quanto maior a nossa auto-estima, mais alegria teremos pelo simples facto de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.
Desenvolver a auto-estima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e optimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a auto-estima é expandir a nossa capacidade de ser feliz. A verdadeira auto-estima não se expressa pela autoglorificação à custa dos outros, ou pelo ideal de se tornar superior aos outros, ou de diminuir os outros para se elevar. A arrogância, a ostentação e a super-estima das nossas capacidades são atitudes que reflectem uma auto-estima inadequada, e não, como imaginam alguns, excesso de auto-estima. Uma das características mais significativas da auto-estima saudável é que ela é o estado da pessoa que não está em guerra consigo mesma ou com os outros.

sábado, 24 de setembro de 2011

AGRESSIVIDADE: COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO

Agressividade

 O comportamento agressivo caracteriza-se pela tendência de querer dominar os outros, querer impor a vontade, ser autoritário, intolerante, irónico e recorrer à brutalidade.
 A pessoa agressiva fala alto, gesticula excessivamente, interrompe os outros.
 As consequências deste comportamento são o afastamento e a perda da confiança dos outros ou estimula a devolução de respostas e atitudes agressivas. É a guerra!
 É também o rancor e espírito vingativo em face de situações menos boas vividas na infância.
 Critica as pessoas, é autoritário e usa o sarcasmo e criticas para ganhar a discussão.

Resumindo:
Agressividade é a expressão de sentimentos, pensamentos e convicções de um modo que viola os direitos dos outros, (com recurso a formas inadequadas de expressão, como a zanga o tom de vós elevada, a ironia…). Poderemos dizer que é uma defesa unilateral de direitos: defendemos os nossos mas não queremos saber os dos outros.

PASSIVIDADE: COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO

Passividade

 A pessoa com comportamento passivo anula-se para concordar sempre.
 Só pretende agradar aos outros. Para isso subestima os seus direitos e sentimentos, razão porque não recusa pedidos.
 É incapaz de dizer não ou contrariar alguém.
 Prefere sofrer, a falar a verdade.
 Não olha fixamente nos olhos, desvia o olhar, baixa a cabeça, rói as unhas.
 Não consegue comunicar, pois raramente fala mantendo-se isolado dos outros.
 Torna-se, facilmente, vítima da agressividade e manipulação dos outros.
 A pessoa passiva tem falta de auto confiança.
 Toma atitudes defensivas e mexe muito com as mãos enquanto fala confusamente.

Resumindo:

Quando agimos de modo passivo estamos essencialmente a procurar agradar aos outros e a fugir a todo o custo de conflitos. E mesmo quando isto tem como consequência a violação da nossa integridade e o desrespeito pelos nossos direitos pessoais, tem muitas vezes o efeito imediato gratificante, pois não nos envolvemos numa discussão

MANIPULAÇÃO: COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO

Manipulação

 O comportament
o da pessoa manipuladora é artificial e procura a desvalorizar as capacidades dos outros.
 Utiliza os outros como meios para atingir os seus objectivos, de forma tirar vantagens pessoais.
 Para conseguirem o que querem, as pessoas manipuladoras distorcem informações, utilizando a chantagem, a mentira, a falsidade e fingindo assim sentimentos que não possuem.
 São pessoas com falta de carácter.
 São consideradas pessoas perigosas, passam por cima de qualquer um para vencer.


Resumindo:

A manipulação consiste em dar a entender que satisfazemos os direitos e necessidades dos outros mas apenas o fazemos para satisfação dos nossos. É aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de uma forma implícita ou indirecta.

ASSERTIVIDADE


Assertividade

 Assertividade é a forma de comportamento e comunicação directa e honesta em que a pessoa é capaz de agir em seu interesse, expressando seus sentimentos e necessidades de forma honesta e adequada.
 Saber defender-se, sem ansiedade excessiva, fazendo valer seus direitos sem contudo negar os direitos dos outros.
 Saber expressar os seus sentimentos, pensamentos e acções. A pessoa é ela própria, não representa papeis nas suas relações.
 Dependendo do contexto sabe dizer “sim” ou “não”.
 É capaz de dizer “não sei”, demonstrando capacidade de aceitar suas limitações.
 A pessoa assertiva deve ter capacidade empática de colocar-se no lugar do outro para compreendê-lo, para tal necessita de ter capacidade de escuta, adaptabilidade para se colocar à altura do interlocutor, auto-controlo de sentimentos e das emoções negativas, tolerância à frustração, isto é, ter resistência nas situações aversivas e sociabilidade: sentir prazer em comunicar e relacionar-se com outros.

Resumindo:

A assertividade é um estilo de comunicação que nos permite ser mais construtivos na relação com os outros. Não é uma característica inata ou um traço de personalidade que alguns de nós possuem e outros não. É uma aptidão que pode ser aprendida, isto é, que cada um pode desenvolver mediante um treino sistemático e estruturado. A maior parte das pessoas não é assertiva em todas as situações. Podemos comunicar assertivamente com um colega de trabalho e ter bastante dificuldade em fazê-lo com familiares.

COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO

COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO. PODE SER DE TRÊS TIPOS:

-Por um lado, o Comportamento PASSIVO, que é aquele em que a pessoa falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. Na medida em que a pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer. Alguns exemplos são aceder a realizar actividades que não interessam à pessoa só porque isto lhe foi solicitado, não pedir um favor que é legítimo e do qual se necessita, não manifestar desacordo perante algo com que não concorda…


-Por outro lado, o Comportamento AGRESSIVO, que é aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma que é hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas fá-lo à custa da violação dos do outro. Alguns exemplos são os insultos, as ameaças, o sarcasmo, a intriga, a própria violência física…


-Finalmente, o Comportamento MANIPULATIVO, que é aquele em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de uma forma implícita ou indirecta. A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-lo de forma indirecta. Um exemplo são as mensagens cujo objectivo é levar o interlocutor a sentir-se tão mal ou responsável pela pessoa que fará o que ela quer, ainda que contra a sua vontade (por exemplo, «se fosses mesmo meu amigo, fazias…»)

Quanto às consequências do comportamento não assertivo, é importante não esquecer que os comportamentos que temos não ocorrem num vácuo – eles repercutem sobre a pessoa que os tem e sobre aquele que os recebe, quer de forma imediata, quer a longo prazo. Os comportamentos não assertivos têm, a curto-prazo, algumas consequências positivas para o próprio, o que é, aliás, o que explica que se mantenham - por exemplo, o comportamento passivo permite evitar responsabilidades, os comportamentos agressivos e manipulativos permitem obter-se o que se quer. Contudo, as suas consequências são, num balanço global, negativas, e contribuem para o deteriorar das relações – uma pessoa passiva tenderá a sentir-se cronicamente desrespeitada, uma pessoa agressiva ou manipulativa acabará por alienar os outros (no primeiro caso, imediatamente, no segundo, quando os outros se apercebem da manipulação). Os comportamentos assertivos são, por outro lado, quase universalmente vantajosos.

ASSERTIVIDADE

assertividade
nome feminino
1. qualidade do que é assertivo
2. PSICOLOGIA conjunto de atitudes e comportamentos que permitem ao indivíduo afirmar-se social e profissionalmente sem violar os direitos dos outros

sábado, 17 de setembro de 2011

MÓDULO B 1

Módulo B1 - Organização do Estado Democrático: a nossa Democracia
Tópico 1: A Constituição da República Portuguesa (http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx)
Tópico 2: Órgãos de soberania: O Presidente da República (http://presidencia.pt)
Tópico 3: A Assembleia da República (http://www.parlamento.pt)
Tópico 4: O Governo (http://www.portugal.gov.pt)
Tópico 5: Os Tribunais
Tópico 6: A Administração Pública Central
Tópico 7: A Administração Regional e Local

MANUAIS

Manuais da Disciplina de Cidadania e Mundo Actual
Cidadania e Mundo Actual, de Ana Catarina Ribeiro e Ana Rita Lopes, Porto Editora.
Cidadania e Mundo Actual para CEF cursos tipo 1,2,3 de António Pedro Pombo, Paula Andrade e Margarida Lopes Dias.

CURRICULUM VITAE

CONSTRUÇÃO DE UM CURRICULUM VITAE
O Curriculum Vitæ (do latim trajetória de vida), também abreviado para CV ou apenas currículo (por vezes utiliza-se o termo curricula, como forma no plural do termo) é um documento de tipo histórico, que relata a trajetória educacional e/ou acadêmica e as experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades e competências. De um modo geral o Curriculum Vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas. O curriculum vitae é uma síntese de qualificações e aptidões, na qual o candidato a alguma vaga de emprego descreve as experiências profissionais, formação acadêmica, e dados pessoais para contato. Ainda é a forma que muitas empresas usam para preencher vagas de emprego.
ACTIVIDADE: FAZ O TEU CURRICULUM VITAE

CARACTERIZAÇÃO

Caracterização da Disciplina
A disciplina Cidadania e Mundo Actual integra a componente de formação sócio-cultural dos planos de estudos dos cursos de Educação e Formação.Através dos temas e problemas propostos em cada módulo, que implicam aprendizagens e práticas determinadas, espera-se o desenvolvimento de competências inerentes a uma cultura de cidadania democrática. Pretende-se contribuir para a formação de cidadãos participativos que assumam a responsabilidade de encontrar e partilhar respostas adequadas para os problemas das diferentes comunidades em que se inserem. A cidadania democrática comporta um estatuto e um papel relacionados com direitos e responsabilidades, mas inclui também acções em que cada cidadão pode desenvolver com impacto na vida da comunidade (O´Shea, 2003).Aprendes a viver juntos é uma exigência das sociedades democráticas, cada vez mais multi-étnicas e multiculturais, onde a liberdade individual implica o respeito pelo pluralismo de natureza económico, político, cultural ou religioso (Unesco, 1996). O reconhecimento do património cultural e da identidade social e territorial, que formam o sentido de pertença a uma comunidade, deve ser equilibrado pela abertura inter-cultural gerada por vivências plurais e diversificadas.Esta ideia está no cerne desta disciplina no sentido de procurar que as diferenças sejam saudadas e aceites na sociedade em que vivemos

MÓDULO A1: CONTEÚDOS

Conteúdos
• Estratégias de auto-conhecimento e de promoção da auto-estima.
• A Comunicação nas relações interpessoais.
• Tipos de comunicação verbal e não verbal.
• Barreiras ao processo de comunicação.
• Padrões básicos do comportamento relacional: agressividade, passividade, manipulação e assertividade.
• Dinâmicas do relacionamento interpessoal e do trabalho em equipa.
• Tipos de conflitos e sua caracterização.
• Processos de tomada de decisão e de resolução de problemas.
• Estratégias de negociação e de assertividade

Objectivos de Aprendizagem
• Promover o auto-conhecimento e a auto-estima.
• Estimular a iniciativa e responsabilidade pessoal.
• Incentivar a comunicação e expressão de ideias próprias de modo a assegurar a reflexão crítica.
• Compreender os processos estruturantes das relações interpessoais.
• Criar um clima de confiança e de fácil relacionamento que conduza ao conhecimento da turma e facilite a partilha de experiências e saberes.
• Facilitar o relacionamento interpessoal em diferentes contextos com vista ao desenvolvimento de um bom nível de cooperação.
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• Promover atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e participativos na sociedade.

Competências Visadas
• Melhorar a auto-estima e o auto-controlo.
• Definir objectivos pessoais e do grupo.
• Adoptar formas de relacionamento adequadas entre os membros de um grupo, colegas de trabalho, superiores e dentro da cadeia hierárquica.
• Utilizar técnicas e estilos de comunicação adequados, a nível individual e em grupo, face a interlocutores diferenciados.
• Desenvolver a capacidade de interagir com os outros.
• Trabalhar autonomamente.
• Promover o trabalho cooperativo em equipa, com integração de esforços, conjugando sinergias, conhecimentos e experiências.
• Resolver situações de conflito.
• Saber lidar com situações novas.
• Desenvolver a assertividade.

PLANIFICAÇÃO

Módulos
A1 Empregabilidade I: Comunicação e Relações Interpessoais

B1 Organização do Estado Democrático: A Nossa Democracia
B2 Participação na Democracia I: Para que servem os Partidos
B3 Participação na Democracia II: Todos somos Fregueses
B5 Lusofonia: A Língua Portuguesa para além de Portugal
B6 Funcionamento da UE: A Europa Unida
B7 Organizações Internacionais: As Nações (Des)Unidas
B8 Direitos Humanos: A Longa História dos Direitos e Liberdades
B9 Identidade e Democracia: Elementos da História de Portugal
B10 Guerra e Paz: Da 2ª Guerra Mundial ao 11 de Setembro
C6 Património e Cultura: A Nossa Identidade
D4 Consumo Esclarecido: Todos somos Consumidores