terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MÓDULO D4: AULA:FEITURA DE UM ORÇAMENTO

Orçamento Pessoal
Analisar o consumo dos jovens.
- Onde gastam os jovens o dinheiro? Quanto dinheiro têm para gastar? Quais as actividades económicas vocacionadas para o mercado juvenil? Onde recolhem a influência para comprar determinados produtos?
- Desenvolver uma pesquisa junto de um grupo de jovens, que a partir da elaboração, aplicação e tratamento de um questionário, permita responder às questões formuladas.
O Orçamento familiar.

- Formar dois ou três grupos e pedir a cada um a elaboração do orçamento de uma família de quatro pessoas para um mês, partindo do princípio que dispõem de 1500 Euros para despesas que devem incluir a alimentação, a roupa, a renda ou prestação da casa, saúde e outras consideradas úteis.
- Cada grupo apresenta o respectivo orçamento que deve ser discutido atendendo aos factores que fazem mudar as despesas de uma família para outra. Podem ser discutidos os factores dos quais dependem as despesas das famílias portuguesas.
Fazer o seu orçamento familiar é o primeiro passo na gestão das suas finanças pessoais. O orçamento familiar é a única forma de disciplinar os seus hábitos financeiros, alocar as suas disponibilidades financeiras da forma mais eficiente possível e de reflectir periodicamente sobre o seu património - sem viver obcecado com o dinheiro.
Para fazer o seu orçamento familiar deve seguir algumas etapas simples:
  1. Recolha todas as facturas, recibos e outros documentos financeiros que conseguir. Inclua também os extractos bancários das contas a prazo, contas à ordem e qualquer informação que tenha a ver com fontes de rendimento ou de despesas. O objectivo será criar uma média mensal de todos os rendimentos e despesas, por isso, quanto mais informação conseguir encontrar, melhor;
  2. Comece por registar todas as suas fontes de rendimentos. Aqui, o mais comum será registar o seu salário líquido e, se trabalhar por conta própria ou se tiver fontes de rendimento extra, não se esqueça de os registar também. No caso de trabalhar por conta própria e se não fizer a retenção na fonte, considere-a de qualquer forma, pois o que nos interessa para o seu orçamento familiar são os rendimentos líquidos de impostos. Calcule a média mensal de rendimentos incluindo todos os subsídios, contribuições para a Segurança Social e impostos;
  3. Do lado das despesas, anote todas as despesas que vai suportar durante um mês normal. Aqui propomos-lhe que comece por criar categorias de despesa: das mais importantes e previsíveis até às mais supérfluas e voláteis. Veja a caixa no fundo deste artigo para mais pormenores;
  4. Divida as despesas em duas categorias: fixas e variáveis. As despesas fixas são as que se mantêm relativamente semelhantes todos os meses e que fazem parte do seu estilo de vida. Isto inclui despesas como a prestação da casa ou a renda, prestações do carro, serviço de televisão e/ou Internet, pagamentos do ginásio e por aí em diante. Estas despesas são, na sua maioria, essenciais, mas que não devem sofrer grandes alterações no orçamento.
  5. As despesas variáveis são o tipo de despesas que vão mudar de mês a mês e incluem despesas como compras de supermercado, gasolina, entretenimento, refeições fora de casa e presentes, para citar apenas algumas. Esta categoria vai ser importante para fazer alguns ajustes.
  6. Calcule os totais dos seus rendimentos e despesas mensais. Se o resultado final indicar que tem mais rendimentos do que despesas, está a começar bem. Isto significa que pode distribuir este excesso por outras áreas do seu orçamento, como as poupanças para a reforma ou para investimentos a longo prazo, ou ainda para amortizar créditos que tenha contraído mais depressa. Se tiver um total de despesas mais elevado do que o total de rendimentos, então vai ter que fazer algumas mudanças no seu estilo de vida insustentável,
  7. Faça ajustes às suas despesas. Se tiver identificado e calculado correctamente todas as suas despesas, o grande objectivo será conseguir que a coluna dos rendimentos e a das despesas estejam equilibradas. Isto significa que todos os seus rendimentos estão registados e que servem para um gasto específico. Se estiver numa situação em que os gastos são maiores do que as despesas, tem de olhar para as suas despesas variáveis para ver onde pode cortar. Esta tarefa é normalmente um pouco difícil, claro, pois quanto mais supérfluas são as despesas mais nós gostamos delas, não é assim? Mas lembre-se que se gastar mais do que ganha, ficará pobre e endividado mais rápido do que imagina,
  8. Reveja o seu orçamento todos os meses. É importante rever o orçamento numa base regular para ter a certeza de que está tudo a correr como esperado. Depois do primeiro mês, perca um minuto para se sentar e comparar os gastos actuais com o que anotou no orçamento. Isto vai fazê-lo ver onde se saiu bem e o que precisa de ser melhorado.
Como classificar as despesas por categorias
Considere primeiro todas as despesas relacionadas com a sua casa ou apartamento (a prestação mensal ou renda, o condomínio, seguros e uma estimativa para manutenção),
Depois calcule as despesas relacionadas com os automóveis (prestações, seguros, manutenção e combustíveis),
De seguida, estime as suas despesas com outras necessidades básicas (alimentação, vestuário, transportes, electricidade, água, etc.),Considere seguidamente as despesas de educação do seu agregado familiar,
Por fim, estime todas as outras despesas (lazer, férias, hobbies e tudo o resto onde gasta dinheiro).
Um tipo de despesa que é particularmente difícil de orçamentar é a que chamamos de "dinheiro de bolso" e serve geralmente para comprar o jornal, tomar o café, pequeno almoço e outras despesas de valor relativamente baixo. Tenha em atenção que estas despesas por vezes atingem valores bastante altos e podem estar a roubar-lhe uma fatia significativa do seu orçamento familiar

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